1.0-Introdução
O acto de migrar significa em sentido lato, o movimento de alguém que se desloca de um sítio para outro. Convém pois distinguir as migrações demográficas de outras formas de mobilidade espacial. Para Louis Henry, migração é um conjunto de deslocações que tem por efeito transferir a residência dos interessados de um certo lugar de origem, ou lugar de partida para um certo lugar de destino, ou lugar de chegada. De acordo com esta definição, entende-se que cada deslocação, pode ser temporária ou definitiva, implica sempre para cada pessoa que se desloca, um único lugar de residência, em cada momento - antes da partida e no momento da chegada. O conceito de residência é pois essencial para se definir migração. Porque alteram a composição e a estrutura das populações, interferindo assim nas suas dinâmicas, as migrações são um objecto essencial para a demografia e outras ciências humanas e áreas relacionadas como a geografia. Mas, enquanto fenómeno demográfico, elas colocam à análise dificuldades particulares, suscitadas quer pela sua complexidade enquanto objecto de estudo, quer pelos problemas relativas à sua observação. (Leston Bandeira). Há que considerar, em primeiro lugar, que de ponto de vista de análise e ao contrário do que sucede com os outros fenómenos demográficos, em cada migração é necessário distinguir o acontecimento do seu protagonista, ou seja, separar migração e migrante. A necessidade de tal distinção não se coloca em relação aos outros acontecimentos renováveis. Por outro lado, quer as saídas por emigração, quer as entradas por imigração são reversíveis, sempre que seguidas de um movimento de retorno ao local de partida. Finalmente, ao implicarem a deslocação de um local de origem para um local de destino, os movimentos migratórios, além de ocorrerem no tempo – como todos os outros fenómenos demográficos - têm ainda uma componente espacial. Se bem que esta característica possa ser considerada como constituindo uma dificuldade particular para a análise demográfica das migrações, na realidade devemos fixarmos - nos no principio segundo o qual essa análise se deve limitar a representar qualquer migração como um movimento de ou para uma população. Face a multiplicidade das formas de mobilidade espacial e às reconversões da distribuição espacial das populações por ela induzidas, a análise demográfica mantém uma perspectiva tradicional que consiste em considerar como de interesse para o estudo das dinâmicas demográficas apenas as deslocações que implicas mudança de residência durante um período igual ou superior a um ano, o que exclui todas as outras formas de mobilidade espacial. (Leston Bandeira 2004).
1.1-Migrações
Ação e efeito de emigrar ou deixar o próprio país para ir viver em outro. Também por extensão se denomina migração os movimentos da população que se produzem dentro do próprio país. O termo emigração refere-se ademais ao conjunto de habitantes que trasladam o seu domicilio; já seja por um tempo ilimitado ou temporariamente, de um país, região ou povo a outro distinto.
Aínda que se trata do mesmo fenómeno, denomina-se imigração quando o ponto de observação é o da recepção de massas migratórias e emigração quando o fenômeno é observado desde o lugar emissor Melhor dizendo Imigração e quando você sai de um lugar de sua terra e vai para outra
As razões que levam o ser humano a emigrar respondem a uma necessidade de caráter vital que pode ser suscitada por questões de restrição econômica, política, ambiental, social e/ou de segurança. Geralmente, as pessoas que tendem a emigrar, estão buscando melhores condições de vida.
Na atualidade os países com um índice grande de emigração são os da África, América do Sul e Ásia, aos que os países desenvolvidos chamam de países do Terceiro Mundo ou países em desenvolvimento.
1.1.1-Tipos de migrações
Emigração é a o de saída da população do seu país,província, Estado, aldeia e outros lugares para outro durante um determinado período de tempo.
Imigração é o movimento de entrada da população num país,comunidade,região, aldeia ou Estado que não seja o seu, durante um determinado período de tempo.
œMigrações externas: são migrações que envolvem a deslocação de um país para o outro.Entretanto, as migrações externas podem ser classificadas ou consideradas da seguinte forma:
Migrações externas continentais: São migrações externas que se realizam dentro do mesmo continente.
Migrações externas intercontinentais: são aquelas que se realizam entre dois ou mais continentes, ou seja aqueles que transcendem fronteiras continentais.
Migrações externas definitivas ou permanentes: Quando os migrantes permanecem no local de acolhimento durante um longo período de tempo, não tendo, normalmente, intenção de regressar.
Migrações externas temporais: Quando os migrantes ficam por pouco tempo no local de acolhimento.
Migrações externas Sazonais: são aquelas migrações que se efectuam numa determinada época do ano, com alguma periodicidade no tempo.
Migrações internas:fala-se em migrações internas quando o movimento da populaçáo é realizado no interior de um dado território, podendo ser aldeia, comuna, municipio, distrito ou país/Estado. A semelhança da migração externa, constata-se também nas internas, sendo dividida em:
Êxodo rural: movimento de saída da população das áreas rurais para as áreas urbano-industriais. Factores repulsivos: Falta de emprego Falta de comida Poucas oportunidades de vida Falta de terra arável Conflitos Factores Atractivos: Encontrar emprego Melhor habitação Melhor educação Melhores cuidados de saúde Melhor educação Melhor nível de vida
Movimentos migratóriosinternos”êxodo urbano: Movimento de saída da população das áreas urbano-industriais para os arredores ou áreas rurais. Factores que provocam o êxodo urbano: Congestionamento do tráfego Subida do preço das habitações Aumento da poluição Pobreza Criminalidade Doenças: cardiovasculares, stress
Movimentos migratórios internos movimentos pendulares: Deslocações quotidianas entre o local de residência e o local de trabalho e vice-versa.Natureza /forma voluntárias ou livres o movimento migratório depende apenas da motivação e da iniciativa individual.Forçadas Quando os indivíduos são forçados a abandonar os lugares de residência, por motivos que ultrapassam a vontade individual (perseguições étnicas ou religiosas, guerras, …)
Movimentos migratórios refugiados: Indivíduos que por razões várias (catástrofes naturais, fome, perseguições, guerras, …) são obrigados a sair das suas residências, por vezes do seu país, para procurar refúgio num outro lugar. Relação com a lei legais ou documentadas. Quando o imigrante tem autorização de entrada, de permanência e de trabalho no país de destino.Ilegais,clandestina, ou indocumentadas, quando o imigrante não tem autorização de entrada, de permanência e de trabalho no país de destino.
1.1.2-Consequências demográficas dos movimentos migratórios
“Áreas de Partida”Para as áreas de saída, o movimento migratório acarreta situações como a diminuição da taxa de Natalidade; diminuição da taxa de fecundidade; diminuição da taxa de crescimento Natural;diminuição da população absoluta; diminuição da densidade populacional; envelhecimento da população; aumento da taxa de mortalidade;
“Áreas de chegada” Aumento da taxa de Natalidade; Aumento da taxa de Fecundidade; Aumento da taxa de Crescimento Natural. Aumento da população absoluta; Aumento da densidade populacional; Rejuvenescimento da População; Diminuição da taxa de Mortalidade;
1.1.2.1-Consequências sócio-económica para as áreas de saída
Diminuição da população activa (mão-de-obra); Diminuição do dinamismo económico; Abandono dos campos agrícolas nas áreas rurais; Diminuição do desemprego; Ligeira melhoria dos salários; Entrada de divisas (no caso das migrações externas); Diminuição na intensidade das relações familiares e de amizade; Introdução de novas ideias e culturas.
1.1.2.2-Consequências sócio-enómicas nas áreas de chegada
Aumento da População activa(mão-de-obra); Aumento do dinamismo económico; Aumento do desemprego; Ligeira diminuição dos salários; Aumento do dinamismo empreendedor; Saída de divisas (no caso das migrações externas) Dificuldades de integração; Discriminação relativamente aos naturais (atitudes racistas e xenófobas); Crescimento da conflitualidade social (conflitos étnicos); Difusão de algumas referências culturais; Falta de habitação e surgimento de bairros de lata.
2-As migrações em Angola
Falar do rosto das migrações em Angola, implica efectuar um inventário de diferentes fluxos e movimentos de população na sua mobilidade e deslocação tendo em consideração os requisitos considerados pela análise demográfica. No que diz respeito a situação de Angola, deve se levar em consideração tanto a migração interna como externa. A migração interna caracterizada pelo êxodo rural foi acelerada pela situação de guerra que empurrou a população nas grandes cidades principalmente na capital Luanda. Existe também um rosto das migrações a nível externo, de dentro para fora como de fora para dentro. De uma forma genérica e resumida, podemos encarar as principais correntes externas de migrações em Angola com diferentes vertentes. A primeira é a vertente da migração com a RDC que vamos abordar
No que diz respeito ao tema em discussão para a nossa comunicação, seria pertinente por uma questão de abordagem metodológica e da delimitação que seja apresentado um quadro de espaço-tempo que nos permita de forma objectiva encararmos os principais aspectos
2.1-Aspectos migratórios entre Angola e a República Democrática do Congo (ex Congo belga)
A partilha com a RDC as províncias de Cabinda, Zaire, Malange, Uíge as duas Lunda e Moxico, 7 das 18 províncias. Devido ao sistema colonial vigente em Angola, muitos angolanos migraram neste território para fugir a opressão. A RDC (ex Congo belga) foi o país que recebeu os campos de acolhimento dos refugiados angolanos e de treinos de nacionalistas guerrilheiros. Todos os lideres de grupos e principais organizações anti coloniais encontraram neste território o asílio e assistência. Esta emigração quer dizer a saída situa se antes e depois das duas guerras mundiais 1914-18 e 1940-45. Este fenómeno acelerou se nos anos 60 e 61 com as independências de grande parte dos países africanos e o inicio da luta armada
De uma forma geral nesta época, dos anos 50 e
Nestes fluxos da imigração dos angolanos vindos do RDC chamados de “retornados”, “zairenses” até “ langa” por clichés e estereótipos negativos devido a uma conjuntura interna das rivalidades entre organizações políticas rivais angolanas, não ajudou para um reencontro salutar entre compatriotas. Acrescida a esta realidade o antagonismo politico ideológico entre o regime de Mobutu instalado na RDC e o MPLA no poder
Entre 1977 e 1978, houve duas situações de revolta contra o regime de Mobutu à partir de Angola dirigidas à província de Katanga (RDC). Nas duas situações o regime de Mobutu conseguiu se sair de vencedor graças ao apoio das tropas marroquinas (1977) e francesas (1978). Nas duas situações as populações congolesas desta parte encontraram refúgio imigrando no território angolano. Novamente os “katangueses” entraram em Angola na parte leste das províncias das Lunda e Moxico como foi já antes em 1960.
2.2-Movimentos migratórios após a retomada do conflito pós-eleitoral “1992”
Após a rejeição dos resultados das eleições pela UNITA em 1992, esta organização retomou as hostilidades militares e ocupou algumas zonas rurais e urbanas dos pais. Este facto obrigou muitas famílias angolanas em abandonar o território nacional e procurar refúgio nos países vizinhos em particular a RDC. São grupos e numerosas pessoas que atravessaram de novo a fronteira para o outro lado como antes nos tempos idos dos anos 60. Não se pode determinar nem confirmar a priori se o volume ou a amplitude destes movimentos e são correspondentes ou não em termos comparativos entre estas duas épocas históricas sem uma observação objectiva de um estudo de terreno ao longo desta trajectória e cronologia.
2.3- O regresso voluntário, e organizado dos angolanos depois de
A assinatura do protocolo dos acordos de Lwena em Abril de 2002, constituiu o culminar do fim das hostilidades militares entre as tropas governamentais (FAA) e as tropas da UNITA (FALA) após a morte do seu líder Jonas Savimbi em Fevereiro do mesmo ano. Muitos angolanos voltaram de forma voluntária no país e outros através de movimentos de regresso organizado pelo ACNUR e MINARS. No entanto e em contrapartida, antes e depois deste evento, muitos congoleses imigram em Angola, por fluxos diferentes, de forma individual ou de grupos: com a queda do regime de Mobutu em
De notar que o assunto da entrada dos congoleses em Angola é uma das matérias de controversos e polémicas nas relações entre os dois países. Embora existissem laços consanguíneos e de parentesco entre os respectivos povos, tem se registado inúmeras acções de expulsão dos cidadãos congoleses da parte das autoridades angolanas de serviços de migração e fronteiras. Os relatos publicados por algumas ONG´s internacionais a cerca estas operações de expulsão dos congoleses não são abonatórios. Denuncia se violações de direitos humanos, abusos sexuais e outros actos de brutalidades na maneira de proceder e tratar estes actos de repatriamento. Assiste se a uma postura de flagrante violação de princípios de tratados internacionais de que Angola como a RDC são membros.
2.4- Conflitos migratórios entre Angola e R.D.C
Da queda do regime de Mobutu 97, e a tentativa de derrube do regime de Kabila pai como as consequências surgidas após a sua morte, aliadas a crise pós eleitoral do Kabila filho em competição com Jean Pierre Bemba, levaram muitos congoleses em migrarem para Angola. Convém salientar que na maioria dos casos estas entradas não são realizadas de forma legal, quer dizer as pessoas em geral não entram em Angola munidas de um visto de entrada da embaixada de Angola na RDC. São entradas efectuadas em geral por via terrestre, marítima ou fluvial, muitas das vezes com a cumplicidade dos agentes nacionais em serviço nos postos fronteiriços. É impossível determinar com fiabilidade o número dos congoleses que entram nestas condições, nem de identificar com exactidão se são mesmos congoleses ou angolanos que nasceram ou viveram na RDC. Nos últimos anos Angola adoptou medidas severas de expulsar cidadãos congoleses considerados na situação de estadia ilegal
2.5-Consequências demográficas e culturais entre os dois povos “Angolano e Congolês”
A prior esta distinção não existe na prática pela aparência externa, para um observador que nunca viveu na RDC ou desconhecedor desta realidade de facto é quase impossível. Todos expressam se na maioria em língala e poucos ou quase não comunicam em kikongo (talvez numa ceremónia tradicional só) que é uma língua comum entre os dois povos (o lingala devido a polarização e sua difusão pelo papel de Kinshasa (segunda maior cidade subsahariana depois de Lagos) como capital exerce esta preponderante influencia. Apenas através do conhecimento de laços genealógicos e de linhagem entre as comunidades que se pode determinar este factor pelas origens dos pais ou progenitores. No meio de uma cidade tão heterogénea e cosmopolita como Luanda torna se complexo e complicado. Mesmo o domínio da língua portuguesa, não é um critério suficiente de identificação em si; porque não é uma língua estrangeira obrigatória do ensino nas outras antigas colónias como a RDC. Outra explicação a maioria dos angolanos bakongo são originários de pais indígenas que não se expressam em português por influência da assimilação a língua e cultura portuguesa. Enfim muitas comunidades em Angola e em particular nas fronteiras não tem o portugues como língua materna mas sim uma língua nacional transnacional como kikongo, kwaniama etc).
2.6-O aglomerado populacional em alguns bairros de Luanda
Ao longo de tempo, esta imigração dos nossos compatriotas angolanos em Angola caracterizou se pela instalação e fixação na capital Luanda; directamente ao sair da RDC para Luanda; ou indirectamente escalando ou passando por vários motivos, antes na zona ou província de origem. Após a chegada na capital e um certo tempo de adaptação ou integração e ter conseguido alguns meios de subsistência com emprego, ajuda dos familiares ou outras vias muitos pensaram em adquirir ou comprar terreno construir. A volta do fim dos anos 79 e inicio dos 80, algumas zonas de Luanda começaram a ser ocupadas por “regressados” tal como Palancas, Petrangol, Mabor, Rocha Pinto. Embora num contexto diferente e mais tarde nos anos 90, Sapu, Macon Titanic, Cimangol. Nos meados de 2000 Calemba 2, e talvez Bita (Tanque, Imbondeiros, Antena, Vila Flor Mutamba 2 etc. A identificação destas áreas não é uma afirmação taxativa e nem exaustiva, apenas empírica e indicativa. Nos bairros existentes desde o tempo colonial, cita se Mártir de Kifangondo, Cassenda, Bairro Popular, Hoji ya Henda etc.
2.7- Mecanismos para o controlo da imigração
A abertura de consulados ao longo da fronteira entre os dois países para melhor identificação de respectivas comunidades. Com os casamentos entre membros de dois grupos, o ideal seria aplicar o princípio da dupla nacionalidade; um mecanismo que funciona entre Angola e Portugal, Cabo Verde e São Tomé. As declarações do próprio indivíduo valem em si desde que não hajam provas em contrário; testemunhos conhecedores das tradições ou/e dos parentes progenitores que vivem, viveram e convivem de dois lados a proferir declarações contrárias credíveis. Facultar a obtenção de documentos de identificação correspondentes as entidades respectivas dos dois países as comunidades circunvizinhas. Isto seria o ideal mas na prática poderia defraudar as expectativas e não funcionar se não houver seriedade e honestidade em ambos lados nas pessoas e instituições.
2.8-movimento migratório entre Angola/Namíbia
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Ondjiva - A direcção do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) na província do Cunene registou, nos últimos 14 dias, 29 mil 571 movimentos migratórios nos postos fronteiriços, com a República da Namíbia, de Santa-Clara, Kalueque e Ruacaná.
Segundo o relatório do SME, que a Angop teve acesso hoje (terça-feira), das pessoas que atravessaram a fronteira 19 mil e 890 angolanos e nove mil e 681 estrangeiros.
Do número, que totalizando perfaz 29 mil 571 pessoas, dois mil e 429 apresentaram visto de turistas, 100 expatriados, 13 residentes e seis mil e 945 namibianos com passes de travessia.
Entre os estrangeiros constam os de nacionalidade namibiana, sul-africana, portuguesa, brasileira, cubana, chinesa, espanhola, maliana, francesa, moçambicana, norte-americana, zambiana ruandesa, canadianos e russos.
No mesmo período foram impedidos de entrada no país, no posto fronteiriço de Santa Clara, dois cidadãos estrangeiros por caducidade dos vistos.
O órgão afecto ao Ministério do Interior sancionou a Direcção provincial de Energia e Água, por falta de comunicação de alojamento de uma cidadã estrangeira de nacionalidade Russa.
O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) na província do Cunene, recebeu 150 processos de pedidos para emissão de passaportes ordinários e de emissão de 786 passes de travessia.
2.8.1- A fronteira comum entre Angola e Namíbia
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Ondjiva – A direcção do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) na província do Cunene registou, nos últimos 14 dias, 29 mil e 571 movimentos migratórios nos postos fronteiriços de Santa-Clara, Kalueque e Ruacana, com a República da Namíbia.
De acordo com um relatório da instituição a que a Angop teve hoje (terça-feira) acesso, dos emigrantes 19 mil e 890 são nacionais e nove mil e 681 estrangeiros, dos quais dois mil e 429 com vistos de turistas, 100 expatriados, 13 residente e seis mil e 945 namibianos com passes de travessia.
Entre os estrangeiros constam os de nacionalidade namibiana, sul-africana, portuguesa, brasileira, cubana, chinesa, espanhola, maliana, francesa, moçambicana, norte-americana, zambiana, ruandesa, canadense e russa.
No mesmo período foram impedidos de entrada no país, no posto fronteiriço de Santa Clara, dois cidadãos estrangeiros por caducidade dos vistos.
O órgão afecto ao Ministério do Interior sancionou a Direcção Provincial de Energia e Água por falta de comunicação de alojamento de uma cidadã estrangeira de nacionalidade russa.
O SME, na província do Cunene, recepcionou ainda da população 150 processos de pedidos para emissão de passaportes ordinários e a emissão de 786 passes de travessias.
BIBLIOGRAFIA
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ZLOTNIK H: (2003) THEORIES SUR LES MIGRATIONS INTERNATIONALES in CASELLI J: VALLIN e G. WUNH (éd) Les déterminants de la migration INED Paris FRANCE
INSTITUT DE
O ROSTO DAS MIGRAÇÕES EM ANGOLA, hoje – apostas e desafios
João Baptista LUKOMBO Nzatuzola [1]
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Biografia
Nome: Paixão António José
Filhação: Ernesto José e Adélia António
Data de nascimento: 26 de Outubro de 1992
Nacionalidade: angolana
Estado civíl: solteiro
Residente em Luanda/ Sambizanga-Miramar
B.I Nº 004606695LA049
PASSAPORTE Nº N0899320
CARTA DE CONDUÇÃO Nº UJ40326
HABILITAÇÕES LITERÁRIAS
ENSINO PRIMARIO
Iniciação 1998/1999 Escola sete de Agosto-Luanda
1ª classe 1999/2000 Escola sete de Agosto-Luanda
2ª classe 2000/2001 Escola sete de Agosto-Luanda
3ª classe 2001/2002 Escola sete de Agosto-Luanda
4ª classe 2002/2003 Escola sete de Agosto-Luanda
5ª classe 2003/2004 Colégio Bom Samaritano-Lobito
6ª classe 2004/2005 Esc. Comandante Valódia-Lobito
Iº CICLO SECUNDARIO
7ª classe 2005/2006 Esc. Major Saidy Vieira Dias Mingas “Lutuima” Lobito
8ª classe 2006/2007 Esc. Major Saidy Vieira Dias Mingas “Lutuima” Lobito
9ª classe 2007/2008 Esc. Major Saidy Vieira Dias Mingas “Lutuima” Lobito
IIº CICLO SECUNDARIO
10ª classe 2008/2009 História/Geografia IMNE-Marista-Luanda
11ª classe 2009/2010 História/Geografia IMNE-Marista-Luanda
12ª classe 2010/2011 História/Geografia IMNE-Marista-Luanda
13ª classe 2011/2012 História/Geografia IMNE-Marista-Luanda
ENSINO SUPERIOR
1º ano 2012/2013 Ciência Política Faculdade de Ciências Sociais-UAN
2º ano 2013/2014 Ciência Política Faculdade de Ciências Sociais-UAN
3º ano 2014/... Ciência Política Faculdade de Ciências Sociais-UAN
CURSOS PROFISSIONAIS
Curso de Inglês 2008/2010
Curso de Francês 2010/2011
Curso de Bibliotecário 2011
Curso de Secretariado informatizado 2012
Curso de Chefia de chefia e liderança 2013
Curso Relações públicas e marketing 2013
Curso de Alemao 2014
CULTURA GERAL
Português, falado e escrito fluentemente
Inglês falado e escrito fluentemente
Francês falado e escrito fluentemente
Alemao falado e escrito fluetemente