1.Introdução
Define-se crise económica como a oscilação em alguns sectores políticos e económicos em torno de uma média níveis de negócios da economia, tais oscilações são também de certo modo designados pelos economistas por ciclos financeiros.
Entretanto, a crise económica no contexto sócio-político angolano, é visto um conjunto de vaga ou escasses de recursos financeiros que resulta na decadência do aparelho económico nacional. De realçar que a crise em causa teve início no nosso país em príncipios de 2015, tendo atingido até então o seu apogeu em meados de 2016.
1.1- Causas de crise
Atendendo factor de supradependência da economia Angolana ao petróleo, o país viu-se mergulhado na crise como consequência da depreciação do crude não somente no mercado nacional, mas também nos grandes mercados internacionais como é o caso da OPEP. Estima-se que a queda livre do preço do petróleo foi de $100 para 10$ por barríl quase em todo curso do ano de 2016, pesembora, houve uma variação uma vez a outra. Não obstante, especialistas estimam que trata-se da maior queda do crude nas últimas 5 décadas.
A semelhança de muitos países integrantes a OPEP (organização dos Países Exportadores de Petróleo) e outros países além da organização, mas que têm o petróleo como grande fonte das suas económias, constataram um decréscimo radical, instalando-se deste modo escassez de recursos financeiros.
O fraquíssimo investimento em sectores como a agricultura, pecuária, piscatória, turísmo rural e urbano e outros sectores potencialmente sustentáveis para uma económia gigante, é dado como outro factor da recessão económica em Angola. A terminologia diversificação da económia nacional, não passa das paredes da cidade alta, daí a razão de da prsente estagnação da economia.
Angola é irrefutávemente um mercado oligopólio, onde verifica-se uma concentração dos negócios em posse de um grupo restrito, que por sinal evida esforços para que a situação prevaleça. A concorrência desleal, o recalcamente dos micro-empresários, a febre do surgimento e incentivo de políticos-empresários, o exarcebado índice burocrático, é dado como palavra passe da económia Angolana. Porém este flagelo que há muito afecta a economia nacional é tido um dos pilares da crise económica que estende até aos nossos dias, isto sem falar do forte investimento de cidadãos Angolanos milionários/bilionários em outros pontos do mundo, dando deste geito de impulso a económia de outrem e afundar cada vez a económia nacional.
O branding/marketing nacional, não deixa de contribuir para o assunto em causa, pois que os investidores ao nível internacional pouco e alguns quase nada sabem sobre Angola.
1.2- Consequências
Em aproximadamente três anos de crise declarada em todo território, várias são as consequências notávelmente observáveis no quotidiano. Sendo assim, passamos a descreve-las:
3.Consequências políticas decréscimo do OGE (Orçamento Geral do Estado), o corte de aproxidamente 35% dos subsíduos da assembleia nacional, impondo um limite de 29,2 mil milhões de kwanzas (163,1 milhões de euros), acrescido de 1.780,911,789 kwanzas (9,9 milhões de euros).
Tabela 1 |
Atribuição aos programas prioritários do sector da Educação 2014 – 2016 (em milhões de Kwanza) |
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Programa |
OGE 2014 |
OGE 2015 |
OGE 2016 |
Variação 2014/16 |
Desenvolvimento do Ensino Primário e Secundário |
81,791 |
34,636 |
57,470 |
-30% |
Reforma Educativa |
3,367 |
966 |
1,295 |
-62% |
Desenvolvimento do Sistema de Ensino Especial |
409 |
379 |
178 |
-56% |
Melhoria do Sistema de Formação Técnico Profissional |
9,912 |
6,373 |
12,297 |
24% |
Melhoria da Qualidade do Ensino Superior |
14,852 |
5,380 |
10,766 |
-28% |
Alfabetização |
4,228 |
2,179 |
3,462 |
-18% |
Reforço da Cap. Inst. Sist. de Emp. e Form. Profissional |
857 |
187 |
81 |
-91% |
Investigação e Desenvolvimento Tecnológico |
2,745 |
806 |
1,302 |
-53% |
Reabilitação e Dotação de Infraestruturas do Ensino Superior |
15,438 |
1,303 |
4,148 |
-73% |
Implem. do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação |
4,871 |
231 |
506 |
-90% |
Expansão do Ensino Pre-Escolar |
17 |
|
398 |
2241% |
Intensificação da Alfabetização de Adultos |
|
|
140 |
N.D. |
Des e Estrut. da Form. de Prof. e de Esp. em Educação |
511 |
138 |
177 |
-65% |
Melhor. do Sist. de Form. Téc. e Profis. e do Emprego |
2,553 |
91 |
317 |
-88% |
TOTAL |
141,551 |
52,670 |
92,537 |
-35% |
Fonte: OGE 2014-2016
1.3- Impacto social
Com a crise instaurada em Angola a sensívelmente três anos, a população tomou consciência dos perigos económicos que possívelmente hão de vir. Pelo efeito, a população em si só tem tentando adaptar-se a realidade sócio-económica, despertando em si novos hábitos financeiros.
A racionalização das verbas passaram ser mais eficazes, aniquilação do consumo exarcebado, a procura do excedente no seio famíliar, o despertar da consciência económica nacional, o maior envolvimento na vida política e económica do país, urge nos últimos tempos a necessidade de debates públicos pesembora com uma certa limitação da real opinião pública, a tendência do surgimento de micro-investidores com a criação do seu próprio negócio, integram a lista dos impactos da crise na ao nível da base
Por outro lado da moeda, o governo tem levado a cabo programas de educação financeira para as populações, através da exortação e apelos de poupanças, criação de instituições que visam apoiar e insentivar as micro pequenas e médias empresas como é o caso do BUE (Balcão Único Empresarial), ANGOLA INVESTE, a implementação numa escala limitada sobretudo em 2016 de programas para a diversificação da economia nacional como é o caso do agricultura, o aumento da produção de bens e a redução da importação e o crescimento da exportação, como já foi mencionado anteriormente o corte do orçamente geral para alguns sectores, apesar de ser bastante contestado por muitos deputados, agrupam-se no vasto número de impactos socias da crise económica ao nível do topo.
É preponderante salientarmos cá que este subtema não trata de aspectos positivos da presente crise económica Angolana, mas apenas uma ilustração daquilo que tem sido o quotidiano dos Angolanos nos últimos três anos e que possívelmente essa drástica realidade venha ase estender para mais alguns anos, caso as políticas pública do país não sofrerem sérias reformas rumo a austeridade. De igual modo é fulcral realçar que com a pressão demográfica que se verifica em Angola, é necessário uma aceleração dessas políticas para que se evite um possível colapso da económia nacional que poderia degenerar num conflicto de social.
1.4- Perspectivas
Tendo em conta as medidas de austeridade que o governo Angolano tem levado a cabo, as opiniões sobre a perspectiva da económia nacioal têm sido híbridas por um lado o FMI (Fundo Monetário Internacional), diz que a económia Angolana comecará a recuperar-se em 2017 com um crescimento de 3,5% em contrapartida o aumento da dívida pública.
De acordo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional), para o ano em curso baseado no preço médio do barríl de petróleo de 53 dólares aponta um crescimento na ordem 3,5% sendo que o sector petrolífero registará um crescimento de 6,8% e para o não petrolífero 2,1%.
Por sua vez o governo apresenta-nos cá uma opinião mais optimista, realçando que as reformas feitas em vários sectores sociais surtirão efeitos bastante positivos, sendo que alguns já estão já são observáveis.
A tão falada e desejada diversificação da económia segundo o governo já é uma realidade, pois que os investimentos nos sectores piscatórios agrários, indústriais, manufacturados, turístico e empresarial. Este último, disponibiliza informações como as últimas alterações administrativas feitas no sector financeiro, como é caso BPC (Banco de Poupança e Crédito), BDA (Banco de Desenvolvimento Angolano), BCI (Banco de Comercio e Crédito), a criação do UIF (Unidade de Inteligência Financeira) com fins de combater o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, houve também reformas internas no BNA (Banco Nacional de Angola), na SONANGOL, TAAG, EMIRATES como meios para o alcance da austeridade.
1.4.1.Perspectiva académica sobre a económia Angolana 2020
A redução do défice fiscal 4825 milhões de kwanzas em 2012, 4602 milhões de kwanzas em 2013, 4163 milhões de kwanzas em 2014 e 3968,6 milhões de kwanzas em 2015, uma queda acumulada de 37,8% e de 16,3% face aos níveis de 2014, o evidencia um limiar de período crítico da económia nacional durante o qual a única forma de financiamento do Estado será a criação da dívida pública. A quebra das imposições fiscais não tem sido compensada pelo aumento das restantes parcelas das receitas tributárias.
Um déficit fiscal de 7,2% do PIB em 2015 os riscos afiguram-se em aplicação de um programa severo de austeridade para mantér os níveis de confiança das agências internacionais de “rating” ou um recurso ao empréstimo ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Por outro lado, perspectiva-se o despontar imprevisível do preço do petróleo, serviria como um grande impulso.
Bibliografia
Adra Angola E Unicef Angola (Educação No Oge 2016)
Alves Da Rocha (As Perspectivas De Crescimento Económico De Angola Até 2020)
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Biografia
Nome: Paixão António José
Filhação: Ernesto José e Adélia António
Data de nascimento: 26 de Outubro de 1992
Nacionalidade: angolana
Estado civíl: solteiro
Residente em Luanda/ Sambizanga-Miramar
B.I Nº 004606695LA049
PASSAPORTE Nº N0899320
CARTA DE CONDUÇÃO Nº UJ40326
HABILITAÇÕES LITERÁRIAS
ENSINO PRIMARIO
Iniciação 1998/1999 Escola sete de Agosto-Luanda
1ª classe 1999/2000 Escola sete de Agosto-Luanda
2ª classe 2000/2001 Escola sete de Agosto-Luanda
3ª classe 2001/2002 Escola sete de Agosto-Luanda
4ª classe 2002/2003 Escola sete de Agosto-Luanda
5ª classe 2003/2004 Colégio Bom Samaritano-Lobito
6ª classe 2004/2005 Esc. Comandante Valódia-Lobito
Iº CICLO SECUNDARIO
7ª classe 2005/2006 Esc. Major Saidy Vieira Dias Mingas “Lutuima” Lobito
8ª classe 2006/2007 Esc. Major Saidy Vieira Dias Mingas “Lutuima” Lobito
9ª classe 2007/2008 Esc. Major Saidy Vieira Dias Mingas “Lutuima” Lobito
IIº CICLO SECUNDARIO
10ª classe 2008/2009 História/Geografia IMNE-Marista-Luanda
11ª classe 2009/2010 História/Geografia IMNE-Marista-Luanda
12ª classe 2010/2011 História/Geografia IMNE-Marista-Luanda
13ª classe 2011/2012 História/Geografia IMNE-Marista-Luanda
ENSINO SUPERIOR
1º ano 2012/2013 Ciência Política Faculdade de Ciências Sociais-UAN
2º ano 2013/2014 Ciência Política Faculdade de Ciências Sociais-UAN
3º ano 2014/... Ciência Política Faculdade de Ciências Sociais-UAN
CURSOS PROFISSIONAIS
Curso de Inglês 2008/2010
Curso de Francês 2010/2011
Curso de Bibliotecário 2011
Curso de Secretariado informatizado 2012
Curso de Chefia de chefia e liderança 2013
Curso Relações públicas e marketing 2013
Curso de Alemao 2014
CULTURA GERAL
Português, falado e escrito fluentemente
Inglês falado e escrito fluentemente
Francês falado e escrito fluentemente
Alemao falado e escrito fluetemente